sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Espetáculo Chão - Ritmos e Danças Afro-brasileiras



   Esse ano a Cia Zabelê comemorou seus 32 anos de existência, depois de muitas idas e vindas, com o Espetáculo Chão. Foram muitos ensaios e dúvidas por ser o primeiro Espetáculo completo - porque toda apresentação é um espetáculo (rsrs), realizado pelo Zabelê desde que eu entrei no grupo em 2007, mas ao mesmo tempo muita esperança de que tudo desse certo, e muita vontade de mostrar para as pessoas da cidade de Pirapora, Buritizeiro e Várzea da Palma a riqueza da cultura popular e do folclore, e em especial a cultura afro-brasileira com suas danças e ritmos marcantes e contagiantes.
   Apresentamos o Coco-de-roda, os Batuques da ribeira do São Francisco, e ternos do Congado em louvor a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, com as danças do Congo Penacho Real, Catopês e Moçambique. Tivemos ainda a participação especial dos meninos do Grupo Baticundum - uma associação cultural de percussionistas jovens, trazendo a força e expressão dos ritmos afro-brasileiros nos tambores.
   Foi uma experiência excepcional realizar um projeto grande como este, apresentando a cultura afro-brasileira para as pessoas da região, tendo em vista a escassez de eventos culturais nas cidades do interior do Norte de Minas. Em breve irei disponibilizar no blog uma pesquisa sobre a origem dos ritmos e danças que apresentamos no nosso espetáculo. 



segunda-feira, 4 de abril de 2016

Lançamento da novela "Velho Chico"

A novela "Velho Chico", da Rede Globo, é ambientada na região do Baixo São Francisco.
Tiveram cenas gravadas aqui, em Pirapora-MG. Alguns integrantes do Zabelê estiveram entre os figurantes.
A participação do grupo na Festa de Lançamento da novela, trouxe os ritmos nordestinos e os versos de lamento em "repente" arrastado, composto pelo compositor Félix Merica.
Foto: Ivan
O Velho Chico da vida real, o nosso rio, pede socorro. 
O Grupo Zabelê tem esperança que os olhares dos brasileiros possam se voltar para o São Francisco. 
Que o drama do Rio ganhe visibilidade a partir dessa novela. 

"Rio que pede socorro
- Acode senão eu morro!"
Foto: Danilo Nascimento

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo de Festas Juninas!

As festas juninas são sempre muito especiais para o Grupo Zabelê. 
Anualmente o Grupo se apresenta em diversas cidades da região trazendo um repertório de danças e ritmos que representam várias regiões do país.
Festejar os santos católicos - Santo Antônio, São João e São Pedro - é uma tradição trazida pelos portugueses para o Brasil ainda no período colonial. 
Da França vem a influência dos ritmos marcados que deram origem às QUADRILHAS. Da Península Ibérica (Portugal e Espanha) herdamos a DANÇA DE FITAS. Da China, onde teve início a manipulação da pólvora, veio o costume de soltar fogos de artifício.

Aqui todas essas influências se encontraram com a cultura indígena, com a cultura afro-brasileira e, após, com a cultura de imigrantes de diversas partes da Europa, sobretudo do interior, das zonas rurais. Juntando essas heranças culturais, cada região do país criou, à sua maneira, a festa típica brasileira mais difundida e celebrada nos quatro cantos do Brasil.
As bandeirolas, fitas, balões, flores e estandartes enfeitam, dão o colorido e o brilho. A gastronomia também se apresenta com uma variedade incrível: canjica, bolos, broas, pamonhas, bijus, cuscuz, feijão tropeiro, caldos, pés-de-moleque, cocadas, e muitas outras delícias fazem parte da riqueza gastronômica dos festejos juninos.



Os diversos ritmos preenchem o ar, de norte a sul, embalando os dançadores aos sons de sanfona, viola, caixas, triângulos, zabumba, pandeiros e outros instrumentos.
Em 2015 o Zabelê, mais uma vez, vestiu a alegria e ornou-se com fitas e cetins para dançar alguns dos ritmos típicos das Festas Juninas. Na praça dos Cariris, em Pirapora, o Grupo apresentou a Ciranda de Paraty, a Catira, o Coco-de-roda de Alagoas e a Quadrilha, representando a variedade de danças brasileiras que estão presentes nos festejos juninos. 
Dançando o Grupo Zabelê se despediu das Festas Juninas. As cores das bandeirolas e das fitas estão guardadas para colorir o céu do próximo junho. O som dos fogos de artifício está represado nos foguetes aguardando pra explodirem. Os sabores da festa ainda estão em nossos paladares. Mas os músicos e dançadores não param: é tempo de ensaio e de contagem regressiva! O Zabelê só tem uma certeza: sempre haverá a vontade dos Festejos Juninos - o povo vai armar as bandeirolas, o sanfoneiro vai tocar e nós estaremos lá DANÇANDO!



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Zabelê dança o Carneiro no Encontro Nacional de Bordadeiras

Foto: Ivan Rodrigues
Mais uma vez o Grupo  Zabelê representou a cultura ribeirinha. 
No I Encontro Nacional de Bordadeiras, realizado em Junho, na cidade de Pirapora/MG, o Grupo Zabelê dançou os batuques ribeirinhos: Lundu, Samba de Roda e o Carneiro. 
Movimento da Marrada                                               foto: Ivan Rodrigues



O Carneiro, 
batuque típico da região do alto médio São Francisco, assim como o Lundu, o carneiro é uma dança alegre em que se dançam em pares.

Segundo o antropólogo e folclorista Saul Martins o carneiro é uma variante da umbigada, presente nos municípios de Pirapora, São Romão, São Francisco e Januária. O ritmo acelerado deste batuque marca a dança onde em lugar de umbigadas os dançadores dão de ombros representando o movimento de marrada do carneiro.

Marrada = movimento que alguns animais fazem dando pancadas com a cabeça ou com os chifres.
Foto: Ivan Rodrigues

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Bastidores das Gravações do Programa Mais Você

Foi um grade prazer para o Grupo Zabelê de Pirapora representar a cultura barranqueira com os nossos batuques, sambas de roda e carneiros. Obrigado ao Maurício Cotta pelo convite e por valorizar a nossa cultura, suas raízes. 
Maquiagem e preparação para entrar em cena. (foto: Graziela Acácio)

Zabelê pronto para recepcionar com muito samba de roda os participantes do programa. (foto: Graziela Acácio)
Zabelê pronto para recepcionar com muito samba de roda os participantes do programa. (foto: Graziela Acácio)


Coral apostos para tocar e cantar sambas-de-roda, carneiros e lundus. (foto: Graziela Acácio)



Todos os participantes receberam as boas-vindas com samba-de-roda. (foto: Graziela Acácio)

Mariângela Diniz contando lendas do Rio São Francisco. 























































































Veja o vídeo aqui

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Zabelê no programa Mais Você



O Piraporense Maurício Cotta concorre no quadro Jogo de Panelas, do programa Mais Você, com um jantar típico das barrancas do Velho Chico, direto do sertão de Guimarães Rosa. O Zabelê é a atração do jantar, representando a cultura barranqueira.


As danças ribeirinhas representadas aqui são os BATUQUES e têm origem na cultura negra:

O Samba de roda
que chegou no norte de minas junto com os Baianos e outros nordestinos que subiram o Velho Chico e vieram povoar as cidades ribeirinhas como São Romão, Pirapora, Buritizeiro, e tantas outras.

O Lundu, 
que segundo o folclorista Domingos Diniz, é uma forma de batuque. Também conhecido como Lundum, Landu, Londu e Landum. Foram os Bantos que trouxeram o lundu para o Brasil. Em Pirapora o Lundu ainda é dançado na época dos festejos das Folias de Reis. Os dançadores em círculo cantam e batem palmas revesando-se na dança, acompanhados dos violeiros e tocadores de caixa, pandeiro e cavaquinho.

O Carneiro, 
mais um batuque típico da região do alto médio São Francisco. Segundo o antropólogo e folclorista Saul Martins o carneiro é uma variante da umbigada, presente nos municípios de Pirapora, São Romão, São Francisco e Januária. O ritmo acelerado deste batuque marca a dança onde em lugar de umbigadas os dançadores dão de ombros representando o movimento de marrada do carneiro.

Marrada = movimento que alguns animais fazem dando pancadas com a cabeça ou com os chifres.



terça-feira, 25 de novembro de 2014

Moçambique - I Festival Nacional e Internacional de Danças e Etnias de Montes Claros


Zabelê no I Festival Nacional e Internacional de Etinias de Montes Claros. 

O cortejo para Nossa Senhora do Rosário e os versos declamados pela atriz Elaine Ramos abrem a apresentação da dança do Moçambique. Viva o Congado! 

Saiba mais sobre a dança "Moçambique" aqui