terça-feira, 29 de setembro de 2015

Tempo de Festas Juninas!

As festas juninas são sempre muito especiais para o Grupo Zabelê. 
Anualmente o Grupo se apresenta em diversas cidades da região trazendo um repertório de danças e ritmos que representam várias regiões do país.
Festejar os santos católicos - Santo Antônio, São João e São Pedro - é uma tradição trazida pelos portugueses para o Brasil ainda no período colonial. 
Da França vem a influência dos ritmos marcados que deram origem às QUADRILHAS. Da Península Ibérica (Portugal e Espanha) herdamos a DANÇA DE FITAS. Da China, onde teve início a manipulação da pólvora, veio o costume de soltar fogos de artifício.

Aqui todas essas influências se encontraram com a cultura indígena, com a cultura afro-brasileira e, após, com a cultura de imigrantes de diversas partes da Europa, sobretudo do interior, das zonas rurais. Juntando essas heranças culturais, cada região do país criou, à sua maneira, a festa típica brasileira mais difundida e celebrada nos quatro cantos do Brasil.
As bandeirolas, fitas, balões, flores e estandartes enfeitam, dão o colorido e o brilho. A gastronomia também se apresenta com uma variedade incrível: canjica, bolos, broas, pamonhas, bijus, cuscuz, feijão tropeiro, caldos, pés-de-moleque, cocadas, e muitas outras delícias fazem parte da riqueza gastronômica dos festejos juninos.



Os diversos ritmos preenchem o ar, de norte a sul, embalando os dançadores aos sons de sanfona, viola, caixas, triângulos, zabumba, pandeiros e outros instrumentos.
Em 2015 o Zabelê, mais uma vez, vestiu a alegria e ornou-se com fitas e cetins para dançar alguns dos ritmos típicos das Festas Juninas. Na praça dos Cariris, em Pirapora, o Grupo apresentou a Ciranda de Paraty, a Catira, o Coco-de-roda de Alagoas e a Quadrilha, representando a variedade de danças brasileiras que estão presentes nos festejos juninos. 
Dançando o Grupo Zabelê se despediu das Festas Juninas. As cores das bandeirolas e das fitas estão guardadas para colorir o céu do próximo junho. O som dos fogos de artifício está represado nos foguetes aguardando pra explodirem. Os sabores da festa ainda estão em nossos paladares. Mas os músicos e dançadores não param: é tempo de ensaio e de contagem regressiva! O Zabelê só tem uma certeza: sempre haverá a vontade dos Festejos Juninos - o povo vai armar as bandeirolas, o sanfoneiro vai tocar e nós estaremos lá DANÇANDO!



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Zabelê dança o Carneiro no Encontro Nacional de Bordadeiras

Foto: Ivan Rodrigues
Mais uma vez o Grupo  Zabelê representou a cultura ribeirinha. 
No I Encontro Nacional de Bordadeiras, realizado em Junho, na cidade de Pirapora/MG, o Grupo Zabelê dançou os batuques ribeirinhos: Lundu, Samba de Roda e o Carneiro. 
Movimento da Marrada                                               foto: Ivan Rodrigues



O Carneiro, 
batuque típico da região do alto médio São Francisco, assim como o Lundu, o carneiro é uma dança alegre em que se dançam em pares.

Segundo o antropólogo e folclorista Saul Martins o carneiro é uma variante da umbigada, presente nos municípios de Pirapora, São Romão, São Francisco e Januária. O ritmo acelerado deste batuque marca a dança onde em lugar de umbigadas os dançadores dão de ombros representando o movimento de marrada do carneiro.

Marrada = movimento que alguns animais fazem dando pancadas com a cabeça ou com os chifres.
Foto: Ivan Rodrigues